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Gigante dos caminhos

Projeto foi embasado dentro de uma pequena história que criei a partir do tema do concurso da escola Revolution , “ALÉM DA PORTA VERMELHA”.

Gigante dos caminhos, se define pelo seu próprio nome, é um ser mágico que vagueia recolhendo e se alimentando de histórias, memórias, afetos dos seres vivos. Esse processo de alimentação não é por violência, caso você esteja imaginando isso, mas sim por processo de compaixão, o gigante dos caminhos só absorve aqueles que permitem ser absorvidos. Mas existe uma lenda de que se algum ser vivo estiver gerando um forte desequilíbrio na natureza, o gigante junto com as forças da natureza conseguirá absorver.

O gigante absorve pelas portas mágicas que estão distribuídas ao redor do seu corpo, cada porta resguarda uma memória específica relacionada ao amor, raiva, paixão, rancor, felicidade etc. Uma segunda característica do gigante é o fato de que não poder enxergar pela visão e acaba sendo um pouco desengonçado e atrapalhado nos seus percursos mais em conta partida é movido pela sua relação com a natureza, assim ele vai a onda é direcionado pela natureza e pela fome.

De todas as portas, a que mais chama atenção é a porta vermelha que concentra o núcleo de vida do grande ser mágico. A famosa porta vermelha que resguarda o amor e um pouco de cada sentimento das outras portas. Uma segunda lenda que percorre o vale sobre o gigante é que dizem que por trás da porta vermelha concentra-se poderes inimagináveis e um dos poderes que ressoam é a capacidade de gerar vida.

Um certo dia, o Gigante dos caminhos tentava ultrapassar um território cheio de deformações pelo chão que continha muitas pedras, buracos, árvores em decomposição “aquele cenário tenebroso que você não caminharia sozinho a noite”. Mas o que o grande ser mágico não desconfiava era que estava no território de um dos seres mais raivosos e rancorosos do vale, Os Romã-nos. Esses seres têm em suas feições apenas um olho com alta capacidade de enxergar ao seu redor, e não possuem pernas só braços e asas. Por ser um dos poucos seres com a capacidade de enxergar e voar, os rancorosos são também extremamente arrogantes e não constrói muitos laços de amizades, só forma laços com seus semelhantes.

Na ultrapassagem do gigante, acabou destruindo uma das casas dos Romã-nos, esse fato foi o suficiente para gerar uma guerra. Para o gigante não passou de mais um tropeço já que aquele território tinha diferentes inclinações e deformações, sua sorte que naquele momento, não iria sofrer retaliações pois não tinha nenhum rancoroso(a) voador na região já que estavam em mais uma caçada por alimento ou pelo rancor.

Mas a casa destruída não passou despercebida pelos Romã-nos, quando esses raivosos retornaram da caçada e perceberam os destroços da casa destruída dentro de uma grande pegada que deformava o chão. Isso foi o suficiente para juntar todo o bando para caçar o culpado e depositar todo ódio coletivo.

Para azar do gigante Os Romã-nos eram bons caçadores e rapidamente identificaram de quem se travava aquela imensa pegada. Ao entardecer do outro dia, os rancorosos sobrevoavam o grande vale à procura do gigante.